Minha primeira paixão, que eu me lembre, foi o Cazuza.
(A segunda foi o George Michael. Tá, eu não sei escolher homem, mas isso é um detalhe que não vem ao caso)
Cazuza, lindo. Cazuza, poeta. Cazuza, melodia pura.
E aí, hoje, eu revi Cazuza na telinha - milagre? Não, talento. Daniel de Oliveira me levou às lágrimas pelo esforço de perder 20 kilos (desafio para alguém já magro), pela disciplina que o manteve preso a um personagem tão intenso durante dois anos, pela paixão com que encarnou uma lenda do Rock BR. Mas, principalmente, por me mostrar do que um ator é capaz. Numa era em que o ofício dramatúrgico é tão desprezado por modelos-manequins monocórdios superficiais, é um presente ver um trabalho como esse, ainda que em flashs da televisão.
Mal posso esperar pela estréia.
Antes tarde do que nunca: para retaliar as cenas ultrajantes retratadas em fotos tiradas pelos próprios militares nas prisões do Iraque, o governo norte-americano resolveu proibir... as fotos. Claro, porque "eles comem a feijoada mas a culpa é da azeitona". Em suma, essa atitude é basicamente chamar o mundo todo - eu, você, e principalmente os iraquianos - de burros.
(A segunda foi o George Michael. Tá, eu não sei escolher homem, mas isso é um detalhe que não vem ao caso)
Cazuza, lindo. Cazuza, poeta. Cazuza, melodia pura.
E aí, hoje, eu revi Cazuza na telinha - milagre? Não, talento. Daniel de Oliveira me levou às lágrimas pelo esforço de perder 20 kilos (desafio para alguém já magro), pela disciplina que o manteve preso a um personagem tão intenso durante dois anos, pela paixão com que encarnou uma lenda do Rock BR. Mas, principalmente, por me mostrar do que um ator é capaz. Numa era em que o ofício dramatúrgico é tão desprezado por modelos-manequins monocórdios superficiais, é um presente ver um trabalho como esse, ainda que em flashs da televisão.
Mal posso esperar pela estréia.
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Antes tarde do que nunca: para retaliar as cenas ultrajantes retratadas em fotos tiradas pelos próprios militares nas prisões do Iraque, o governo norte-americano resolveu proibir... as fotos. Claro, porque "eles comem a feijoada mas a culpa é da azeitona". Em suma, essa atitude é basicamente chamar o mundo todo - eu, você, e principalmente os iraquianos - de burros.