E o carnaval acabou...
Acho que foi um dos mais interessantes que tive, pra falar a verdade. Normalmente viajo nessa época do ano (como quem leu o caderno de informática d'O Dia* aprendeu), mas esse ano a falta de recursos me fez aproveitar o Rio de Janeiro em todo o seu esplendor momesco.
É claro que estava cheio. Segundo os cálculos oficiais, 80 mil cabeças se espremiam nas ruas estreitas do centro, devidamente enroladas em serpentina e cobertas da irritante espuma que os ambulantes insistiam em vender (e os pais insistiam em comprar). Mas todo o sufoco e suor foram recompensados pela farra de sambar na rua, de cantar antigas marchinhas e os eternos sucessos. Mas bloco é só pra quem tem fôlego: só no Bola Preta, foram 6 horas sambando e andando e cantando. Se você tem pique e gosta do ziriguidum, ano que vem a agente se encontra pelas ruas do Rio...
* não liguem pra foto. Eu realmente saí estranhíssima nela.
Acho que foi um dos mais interessantes que tive, pra falar a verdade. Normalmente viajo nessa época do ano (como quem leu o caderno de informática d'O Dia* aprendeu), mas esse ano a falta de recursos me fez aproveitar o Rio de Janeiro em todo o seu esplendor momesco.
Porém... como eu não tinha comprado os ingressos para o desfile do sambódromo e minha pouca verba me impedia de adentrar nos sofisticados bailes da cidade, descobri, não sem espanto, o carnaval de rua. Não sei como os blocos eram antigamente - o que é óbvio. Afinal, quando eu nasci já não era antigamente há muito tempo.
Mas a alegria de então devia ser igual à que eu senti vendo a Avenida Rio Branco lotada cantar, em uníssono total e acompanhando o Bola Preta, Bandeira Branca. Simplesmente demais...
Mas a alegria de então devia ser igual à que eu senti vendo a Avenida Rio Branco lotada cantar, em uníssono total e acompanhando o Bola Preta, Bandeira Branca. Simplesmente demais...
Bandeira branca, amor
não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz
não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz
É claro que estava cheio. Segundo os cálculos oficiais, 80 mil cabeças se espremiam nas ruas estreitas do centro, devidamente enroladas em serpentina e cobertas da irritante espuma que os ambulantes insistiam em vender (e os pais insistiam em comprar). Mas todo o sufoco e suor foram recompensados pela farra de sambar na rua, de cantar antigas marchinhas e os eternos sucessos. Mas bloco é só pra quem tem fôlego: só no Bola Preta, foram 6 horas sambando e andando e cantando. Se você tem pique e gosta do ziriguidum, ano que vem a agente se encontra pelas ruas do Rio...
* não liguem pra foto. Eu realmente saí estranhíssima nela.