Memória afetiva é um negócio engraçado. Quando eu era criança, fui a Joinville e tomei um sorvete de doce de leite pela primeira vez na vida. Maravilhoso. Perfeito. Era a melhor coisa que eu tinha comido nos meus 10 aninhos, de longe.
Claro que, se voltasse lá hoje, provavelmente o descreveria no máximo com um pouco empolgado "é, normal". Mas a lembrança que tenho daquele sabor me garante que nada no mundo se iguala àquela delícia gelada.
Nessa mesma viagem eu dei uma esticada até São Paulo. E aí a memória afetiva não contribui muito: clima frio, prédios que machucavam o céu, e um aparente desconhecimento sobre a geografia da própria cidade formavam pra mim um quadro completamente surreal.
Mais de 15 anos depois, chegara a hora de conferir a falibilidade do que eu tinha aprendido sobre selva de pedra.
Só que para minha grande surpresa, dessa vez eu estava certa! Sim, senhores: o gigantismo de Sampa provocou em seus habitantes uma ignorância de movimentação que só um potente personal-GPS subcutâneo seria (será?) capaz de resolver.
A partir e hoje, então, preparem-se para as fantásticas histórias que vivencio nas ruas daqui. E como sempre, nada será inventado - já que a realidade dá de 1000 em qualquer fantasia que minha mente seja capaz de criar...
Claro que, se voltasse lá hoje, provavelmente o descreveria no máximo com um pouco empolgado "é, normal". Mas a lembrança que tenho daquele sabor me garante que nada no mundo se iguala àquela delícia gelada.
Nessa mesma viagem eu dei uma esticada até São Paulo. E aí a memória afetiva não contribui muito: clima frio, prédios que machucavam o céu, e um aparente desconhecimento sobre a geografia da própria cidade formavam pra mim um quadro completamente surreal.
Mais de 15 anos depois, chegara a hora de conferir a falibilidade do que eu tinha aprendido sobre selva de pedra.
Só que para minha grande surpresa, dessa vez eu estava certa! Sim, senhores: o gigantismo de Sampa provocou em seus habitantes uma ignorância de movimentação que só um potente personal-GPS subcutâneo seria (será?) capaz de resolver.
A partir e hoje, então, preparem-se para as fantásticas histórias que vivencio nas ruas daqui. E como sempre, nada será inventado - já que a realidade dá de 1000 em qualquer fantasia que minha mente seja capaz de criar...